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segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Verso do Só.

Quão me atinge ser de longe
De teu suspiro violento
Me endoideço - feito monge
N’oração que, intensa, range
O altar do pensamento

Que infortúnio é a distância
Ao criar esse tabu
Me permanece na ânsia
De me perder na fragrância
Que envolve teu corpo nu

Até o aperto de teus dedos
Que na madrugada praticas
me tomam; Que mãos de rochedos!
A saudade me despe os segredos
O corvo da ausência me bica

Quem me dera teu tenro calor
Transformando saudade em ardor
E o tempo do “só” derretido

Para enfim preencher a noite, amor,
- estarrecido
Com o eterno silêncio de teu gemido.

Do querido, Thuan Bigonha de Carvalho.

Mais poesias no Blog: Um Abrigo Para Seu Refúgio.
http://thuancarvalho.blogspot.com.br/


Imagem: BY Colin Staples

2 comentários:

  1. É um prazer enorme ver um texto meu aqui entre tantos outros sensacionais.

    Beijo enorme, amiga-poeta!

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