De teu suspiro violento
Me endoideço - feito monge
N’oração que, intensa, range
O altar do pensamento
Que infortúnio é a distância
Ao criar esse tabu
Me permanece na ânsia
De me perder na fragrância
Que envolve teu corpo nu
Até o aperto de teus dedos
Que na madrugada praticas
me tomam; Que mãos de rochedos!
A saudade me despe os segredos
O corvo da ausência me bica
Quem me dera teu tenro calor
Transformando saudade em ardor
E o tempo do “só” derretido
Para enfim preencher a noite, amor,
- estarrecido
Com o eterno silêncio de teu gemido.
Do querido, Thuan Bigonha de Carvalho.
Mais poesias no Blog: Um Abrigo Para Seu Refúgio.
http://thuancarvalho.blogspot.com.br/
Imagem: BY Colin Staples
É um prazer enorme ver um texto meu aqui entre tantos outros sensacionais.
ResponderExcluirBeijo enorme, amiga-poeta!
Coisa boa tê-lo aqui! =)
ExcluirBeijo grande, querido!