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domingo, 16 de setembro de 2012

Desejos...

Chegaste até mim num halo de tardia claridade
como um anunciar de eterna madrugada.

Trazias nas mãos o adivinhar de um tempo sem nome
e nos lábios as palavras plenas e redondas ávidas de beijos…

Agora… sinto a aridez da sede,
a falta das tuas palavras rasgando silêncios,
o brilho dos teus olhos rompendo a escuridão.

Vem! Para que o desejo não sucumba ao eco da solidão
que trazes no incêndio dos teus olhos…


Do querido, Albino Santos




Um comentário:

  1. Que os desejos não sucumbam ao nada.

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